domingo, 1 de dezembro de 2013

Amplexos contra complexos

Alguém postou no FB uma matéria a respeito do poder de um abraço mais longo, acerca de seus efeitos sobre o emocional de uma pessoa. Eu sou testemunha vivíssima de como isso é verdadeiro. Verdade epifânica, milagrosa.
Recebi nos últimos tempos abraços tão regenadores, presenciais e à distância, que me deram vontade de chorar, como um cachorrinho novo. Como se eu renascesse, vendo de novo a primeira luz do mundo, dentro daqueles braços que me abraçavam. Às vezes de amigos queridos mas não tão íntimos, que simplesmente sentiram que aquele gesto simples e gratuito mas pleno ia me ajudar a avançar mais um pouco no caminho da esperança. Quando não era respeitosamente silencioso, o abraço era seguido de um "Vai dar tudo certo", como parece dizer a personagem que deseja "Buona sera" para Cabíria, nos momentos finais do filme. E eu senti claramente afeto, paz, bem-aventurança vindo daquelas pessoas para mim enquanto me abraçavam. Daí o choro, a emoção diante desses presentes, das graças concedidas. 

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