Ela está em toda parte. Diferentemente da inveja, seu pecado-irmão, adora aparecer. E quando o faz, ajuda a avultar os espíritos menores, apequenados.
A arrogância é típica dos inseguros, por mais que faça crer o contrário. Basta que eles suponham um pouco mais de saber e, pronto, logo se colocam a desancar quem lhes parece inferior. Muitas vezes, trata-se de uma espécie de vingança de quem se sentiu diminuído algum dia. Quando se une à inveja, então, é capaz de estabelecer o caos nas relações humanas, por meio de atitudes persecutórias e inflexíveis. Não se toleram a fala do outro, a escrita do outro, o trajar do outro, a canção do outro, a existência do outro.
Democrática porém, a arrogância, também conhecida como soberba, não escolhe profissão, ocasião ou classe social. Encontramo-la nos consultórios médicos, escolas, escritórios, redações, bares e ruas.
O grande perigo apresentado por ela é sua aparente normalidade. Oculta sob a crítica (que, no mais das vezes, pode ser saudável), só faz atestar nossa frágil condição de animais superiores que se ameaçam mutuamente, todo o tempo.
muito bom e necessário texto, Solange. Nunca tinha pensado em todas essas modalidades da arrogância. Muito perspicaz sua observação. Beijos, Hugo
ResponderExcluirAdorei Sô! Mas o mundo não é dos arrogantes. Bjs
ResponderExcluirGraças a Deus, Inazita! Embora os arrogantes nos irritem, ainda podemos ter esperança e criar coisas bonitas para o bem de todos.
ResponderExcluirbeijo grande!
Sô
Hugo, que saudades!
ResponderExcluirVamos ver se tomamos um café na faculdade?
beijos,
Sô