Todo mundo devia fazer apenas aquilo que lhe apraz quando se trata de escolher uma função social. Buscar a verdadeira vocação. Não como uma voz soprando em nossos ouvidos, mas algo mais concreto e honesto, parte de nós mesmos.
Quando o que fazemos cotidianamente parece pesar nos ombros, alguma coisa está errada. E não adianta só reclamar, empapuçando os ouvintes circundantes. É melhor perguntar a si mesmo o que deve ser feito e estar preparado para uma resposta sincera, mesmo que seja a de que se deve começar tudo de novo. Eu, por exemplo, descobri há algum tempo que não tenho a menor vocação para cobrar dos outros aquilo que é obviamente seu dever - é o tipo de coisa que me agasta. Talvez também por isso não sirva para ser chefe.
Ser feliz, de qualquer modo, é muito mais fácil do que parece. Praticamente matemático: se todo mundo resolver fazer bem o que escolheu fazer de melhor, sem prejuízo alheio, tudo será melhor. Não é uma maravilha? Não mais aguentar cara feia de atendentes de supermercado ou lojas, nem as lamentações eternas de quem não faz nada para mudar o modus operandi e o modus vivendi. Quem sabe chefes melhores, melhores subordinados, nenhuma vítima.
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