Nestes tempos loucos e sombrios, em que incerteza é a palavra de ordem, fico me perguntando, como tantos, para onde vai a educação. Mais até do que para onde vai a economia. A saúde, já vimos, foi pro ralo. A cultura, então, nem dá pra saber que caminho tomou. Estão tentando expurgar a ciência, mas esta resiste um pouco mais.
A educação me é tão cara porque ninguém nem nenhuma área pode prescindir dela. Ela é a base para a vida, a sobrevivência, a luta e a vitória diária, o desenvolvimento de uma cidade, um país, um planeta. Sem ela, a natureza definha, as pessoas se matam, os corruptos reinam, as crianças e os velhos adoecem. Por isso penso tanto nela nestes tempos de pandemia: aonde vai a educação depois disso tudo? Trôpega, atacada, achincalhada pela trupe bolsonarista?
Eu, que trabalho há anos na área, poucas vezes vi uma necessidade tão grande de mudança e adaptação. No Brasil, sobretudo, pela total falta de planejamento estratégico em qualquer área na atualidade, o que se viu foi o completo atabalhoamento nas práticas educativas, com professores e alunos tentando dar conta de uma nova realidade, a do ensino à distância.
Mesmo eu, mais ou menos acostumada com fazer cursos nessa modalidade, resolvi fazer um que me desse mais ferramentas para encampar os novos desafios, na área de design instrucional. Se não fossem a pandemia e as incertezas dela decorrentes, talvez não fizesse. No final das contas, está sendo interessante, fazer um curso por necessidade profissional pura e simples e não apenas porque "me fala ao coração". Talvez eu sempre tenha compreendido a educação como algo que vem do coração, de uma vocação quase poética, e quase não é mais assim em nenhum lugar, é preciso ter uma boa dose de pragmatismo na produção de conhecimento.
Isso é o que estes tempos duros e a nova educação pedem: pragmatismo. Sem perder a ternura e a poesia, mas pragmaticamente.
Eu, que trabalho há anos na área, poucas vezes vi uma necessidade tão grande de mudança e adaptação. No Brasil, sobretudo, pela total falta de planejamento estratégico em qualquer área na atualidade, o que se viu foi o completo atabalhoamento nas práticas educativas, com professores e alunos tentando dar conta de uma nova realidade, a do ensino à distância.
Mesmo eu, mais ou menos acostumada com fazer cursos nessa modalidade, resolvi fazer um que me desse mais ferramentas para encampar os novos desafios, na área de design instrucional. Se não fossem a pandemia e as incertezas dela decorrentes, talvez não fizesse. No final das contas, está sendo interessante, fazer um curso por necessidade profissional pura e simples e não apenas porque "me fala ao coração". Talvez eu sempre tenha compreendido a educação como algo que vem do coração, de uma vocação quase poética, e quase não é mais assim em nenhum lugar, é preciso ter uma boa dose de pragmatismo na produção de conhecimento.
Isso é o que estes tempos duros e a nova educação pedem: pragmatismo. Sem perder a ternura e a poesia, mas pragmaticamente.