terça-feira, 27 de maio de 2014

Da autoimagem

A maneira como vemos a nós mesmos faz toda diferença. A tal da "atitude". Mas às vezes assusta como as pessoas nos veem.
Um dia desses, um ex-namorado, que tinha já me assuntado no Facebook, resolveu voltar à carga com a história de nos encontrarmos pra tomar uma cerveja. Para não ser grosseira, disse que estava sem tempo, que quem sabe "algum dia" tomávamos um café. Não tenho vontade de encontrar a pessoa, não imagino que assunto possamos ter, nem me vejo mais como a mulher que um dia sentiu algum interesse por aquele homem. Ou seja, não vejo resquício nenhum de passado e nem vislumbre de futuro que possam me ligar ao sujeito.
Então, ele perguntou: "e se eu radicalizar o convite?". Medo! Que quer dizer isso? Tive que responder, para evitar muito lengalenga, que era "melhor não". Pronto.
O que me espantou foi não só a autoimagem do dito, mas ele ainda me ver como alguém potencialmente interessada nele. Achei pretensioso além da conta. De todo jeito, até que eu gostaria de aprender a ter um décimo dessa imagem tão positiva de si.