Ih, não pense que aí vem elogio! Desta vez, a contracorrente é no mau sentido.
Imagine que fui à Cacau Show da rua das Palmeiras para comprar um mimo de dia dos namorados e o produto estava estragado - o creme de trufa parecia um torrone, com aparência deplorável!
Fui trocar o dito cujo e ouvi das atendentes (pobres moças que não devem conhecer seus direitos) que a Cacau Show não troca os produtos estragados na hora, que é preciso ligar para o SAC (benditos SAC e centrais telefônicas, que tiram das empresas a responsabilidade da resolução imediata e fazem os consumidores desistirem das reclamações!) para obter um número de protocolo e só então trocar o produto. Quer dizer que se eu entrar na loja, comprar uma trufa e ela estiver estragada, ninguém vai trocá-la para mim, porque as mocinhas, como bem me disseram, "só cumprem ordens". E se as mocinhas fizerem a troca, terão de pagar o "prejuízo" do seu bolso. Bizarro.
Eu disse que era para o dia dos namorados, certo? Então qual o sentido de esperar para trocar um produto comestível que seria dado de presente numa determinada data (no dia seguinte, para ser mais específica)? Eu até entenderia se o produto tivesse repentinamente saído de linha, acabado, se fosse necessário buscar em outra loja etc. Mas havia vários na prateleira.
A conclusão a que chego é que a Cacau Show, apesar do êxito empresarial que até rendeu uma publicação de "receita de sucesso", caminha na direção oposta de quem trata seu cliente com seriedade.
De qualquer forma, embora não aprove seu modus operandi, estou concedendo à empresa o benefício da dúvida (entrei em contato com o SAC pela internet e vou publicar aqui o resultado). Parece-me estranho, porém, que não haja o telefone do SAC na embalagem do produto (por isso acessei a internet). Economia de caracteres, esquecimento ou conveniência?